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quarta-feira, maio 31, 2006 

La fúria espanhola


Espanha foi, esta temporada, o país do futebol. Um país com duas capitais futebolísticas: Sevilha e Barcelona. A primeira ainda festeja o feito único de um dos clubes locais. O Sevilha Fútbol Club venceu a Taça UEFA, frente ao Middlesbrough, por esclarecedores 4-0, com exibições portentosas de jogadores como Enzo Maresca, Daniel Alves e Jesús Navas.
Falar do Barcelona é falar de futebol espectáculo. Impulsionados pela pura arte de Ronaldinho, a velocidade e veia goleadora de Eto’o e a magia de Deco os blaugrana, foram deixando para trás todos os adversários e na final, embora tenham estado a perder durante largos minutos frente ao digno Arsenal, souberam ser letais e a dez minutos do final viraram o resultado a seu favor.
Mas agora é na selecção que se centram as atenções.
É verdade que a equipa espanhola nunca fez história em Campeonatos do Mundo (o melhor resultado conseguido foi um 4º lugar em 1950), mas Espanha, pela qualidade dos seus atletas, é sempre um adversário temível.
O grupo H, em teoria, será favorável para a equipa de Luis Aragonés. Os advserários na primeira fase serão a Ucrânia Tunísia e Arábia Saudita.
Alguns nomes da lista de convocados espanhola fazem sonhar os apaixonados por bom futebol. Puyol (jogador que ergueu a tão ambicionada Taça da Liga dos Campeões), Cesc Fabregas (grande descoberta de Arséne Wenger), David Villa (goleador do Valência, a apenas um tento do pichichi Eto’o), Fernando Torres (o Il niño do Atlético de Madrid) e Marcos Senna (brasileiro naturalizado espanhol, que foi escolhido em detrimento de Baraja), não quererão, por certo, deixar os créditos por mãos alheias. Luis Aragonés terá uma agradável dor de cabeça para formar o onze inicial, uma vez que as opções são muitas e todas de qualidade insuspeita. A selecção espanhola entra em campo pela primeira vez no Mundial, no dia 14 de Julho, frente à Ucrânia, pelas 14 horas, no Zentrstadion, em Leipzig. A ver vamos se será o início de mais uma frustrante participação ou o começo de uma caminhada memorável.

Eis os 23 eleitos de Luis Aragonés: GR- Iker Casillas (Real Madrid), José Manuel Reina (Liverpool), Santiago Cañizares (Valência); D- Antonio Lopez (Atlético de Madrid), Pablo Ibanez (Atlético de Madrid), Asier Del Horno (Chelsea), Carles Puyol (Barcelona), Juanito (Bétis), Michel Salgado (Real Madrid), Sérgio Ramos (Real Madrid), Carlos Marchena (Valência); M- Cesc Fabregas (Arsenal), Andrés Iniesta (Barcelona), Xavi (Barcelona), Joaquin (Bétis), Xabi Alonso (Liverpool), David Albelda (Valência), Marcos Senna (Villarreal) José Antonio Reyes (Arsenal), Luis Garcia (Liverpool); A- Fernando Torres (Atlético de Madrid), David Villa (Valência), Raúl (Real Madrid)

Onze Golo de Letra: Casillas; Michel Salgado, Sérgio Ramos, Puyol, Del Horno; Xabi Alonso, Fabregas; Reyes, Luis Garcia, David Villa; Torres

Na foto: Fabregas (número 8) e Luis Garcia (número 21), felicitam David Villa (com a bola).

JM

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  • Blogue mantido por António Simas e João Miranda, participação especial de João Campos
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